quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ecos do ão

Com a mente sã.
Entro pela mão da confusão.
Aqui, tudo entra em fusão.
Com razão.
Sem paixão.
Agora sou pagão.
Sem razão.
Por compaixão.
Lá fora ouve-se um disparo contra a multidão.
Ecos por essa imensidão.
Dualidade sempre cairá sobre a decisão.
Carregada por horas, dias, minutos e emfim uma conclusão.
Divina é essa solidão nos momentos de se encontrar uma solução
Questiona-se o saber pela fé, ou sobre a razão.
E...mundo baum!

Caio Flavoni

{Alternativa(Cidade)}

Ao
ter
na
ativa cidade.

Altera
a velha cidade

Ao
ter
nativa cidade

mais
espera-se a nova cidade.

Caio Flavoni

A soma da construção

Eu como água
sou um rio.

Eu como terra
sou chão.

Eu como homem
sou bicho

Eu como individuo
não sou merda nenhuma sozinho.

Caio Flavoni

Já se olhou no espelho hoje?

"Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho."

"Eu vi você.
Você não me viu.
Eu vi você.
Você não me viu."
"A paixão é um mar
Parabólica
Dilatada
Estrada que dói
Encanto de flor
Labirinto
Espera de redes
Parece toda raiz
Só raiz
Quando não canta o trovão
Transfiguração"

Uma figura em ação.
Sem norte, sem vida própria.
Um exagero.
Cheio de medo e adrenalina percorrendo o corpo o tempo inteiro.

A qualquer momento nessa vida
uma paixão dilatada.
Estrada que dói.
Encantos pelo chão que segue.
Um labirinto.
Aqui, existem muitas coisas pra te tirarem do caminho.
Mas tuas raízes não te negam.
Dá para perceber!

A percepção que um apaixonado não tem,
E um amante deve obter por vocação ao destino.

"A paixão é um mar,
Parabólica,
Dilatada..."

José Paes de Lira Filho(lirinha) e intervenção de Caio Flavoni.

Reflexão sobre o infinito participativo.

A virgula do infinito é o tempo presente.
Não existe início, fim e o meio dentro dele.
Apenas a participação em colisão com outros(as).

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fé sem rima

Ela se vestiu
Eu estava ali na luz daquele altar
Veio então se desaguar
Coisas que eu fingi guardar
Sem borburim e sem chegada
Ela se fez marcar
Jogou os pés descalços na escuridão
Sem medo de tropeçar
Ela se fez de minha
E não sabe mais voltar
Então joguei no ar
Não quis mais saber de rua
Tranquei-me em minhas novas descobertas

Caio Flavoni